quinta-feira, junho 30, 2005
Lembranças da URSS
É interessante como uma palavra pode despertar emoções. Eu, por exemplo, nunca gostei da palavra haraxó. Nas aulas de russo, no longínquo 1987, nosso jovem professor costumava dizer haraxó para qualquer coisa que fizéssemos no caderno. No entanto, eu gostava de pronunciar tavarish. Para quem não sabe (como anda seu russo ultimamente?), tavarish é camarada, ao passo que haraxó é bem ou bom. Com ela, o professor queria dizer 'muito bem!' a seus aplicados alunos. Aí pensei o que diria um típico adolescente da Zona Leste se ele fosse russo. Em vez do 'certo, mano', diria ele 'haraxó, tavarish'? Nunca saberei.
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5 comentários:
que diabos vc ainda naum fez?
por acaso vc já bebeu vodica na sibéria?
Monitor, por exemplo, eu nunca fui...
Aproveita que a Priscila vai pra Londres e pede pra ela dar uma passada na Rússia pra verificar essas coisas...
Você tem razão, camarada. A forma escrita de 'camarada' em russo é parecida com TOBAPNW, com a sílaba tônica BA. Aqui, B tem som de V, P é o nosso R e N (na verdade, escrito ao contrário) é o nosso I e W (na verdade, uma letra que parece W) o nosso 'sh'. Mas o 'O' na sílaba átona é lido como A, daí o som 'tavarish'.
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